terça-feira, 9 de dezembro de 2008

PRECISO DE UM POEMA, FAÇA-O!

estou triste, seco, desavisado das coisas,
talvez porque muito do que é humano
interfere na pureza da vida,
e o que seria um natural acontecer
segue outro rumo, forjado, fraudado,
mostrando o quanto os sonhos
diluem-se no caldo da pequenez humana;
falar muito não dá conta de suprir a carência
de alegria nesses momentos de inquietude;
portanto, apelo que os poetas escrevam
como nunca antes e permitam que pessoas como eu
encontrem nas palavras o sentidoque
se perdeu nos abismos infinitos de nossa humanidade...

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