terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A TERCEIRA MARGEM DA VIDA (IN MEMORIAN DO ROSA, O GUIMARÃES)

parece (aparenta) não ser importante o que os olhos vêem,
pois o sol, tão belo e profundo, não se permite ver
com a pureza possível de cada olhar...
basta-o ter como imaginação e metáfora
daquilo que, na ânsia de ser perene,
morre a cada dia e surge outra vez,
com a mesma forma e essência,
intangível, eterno e a cada instante se esvaindo:
cada um de nós, diluídos no devagar depressa do tempo,
como as curvas perfeitas de uma rosa singular!

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